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segunda-feira, 28 de maio de 2018

Vida de uma Crossdresser - A mulher em público





Cabelos cumpridos e lisos bem cuidados, batom vermelho assim como as unhas dos pés e das mãos, maquiagem leve, um óculos escuro, brincos e um piercing no septo. De rosto estava uma mulher perfeita, mas a preocupação estava com o corpo. Querendo ou não, nascim homem, mesmo que minhas medidas fossem um pouco pequenas, o que era maravilhoso, ainda tinha muito receio de sair na rua montada e repararem. O salto, junto com a maquiagem e a blusinha branca estavam no banco do passageiro. Pra sair do prédio e ir até o carro sem que me notassem me deixou em pânico, mas num sábado de manhã não havia muita gente pelo estacionamento do condominio ainda.

Parei o carro em uma rua bem residencial e tranquila, tirei a camisa, o top que escondia meus pequenos seios e vesti a blusinha. Um pouco apertada, mas que mal teria em mostrar minhas curvas? O problema eram os bicos dos seios. Excitada do jeito que estava, eles ficariam muito a mostra, então voltei a colocar o meu top por baixo, o que melhorou muito a situação. Desde que eles começaram a crescer, os mamilos cresceram também e quando me excitava, eles ficavam realmente grandes. Mesmo com o top, o volume deles era aparente, fiquei satisfeita, dava pra encher uma mão.

Cheguei no shopping e meu coração disparou antes de sair do carro. Peguei a sandália prata de salto médio e coloquei no pé. Fui agraciada com um pé tamanho 38, não muito pequeno, mas também não muito grande. Com as unhas vermelhas naquele pé branquinho, ficou um arraso.

Tomei coragem e me levantei, tranquei carro e fui em direção a entrada do shopping. Não via a hora de encontrar um espelho e ver se estava tudo em ordem. A maior dificuldade em andar de salto pra mim era manter a postura. Treinei por muito tempo dentro de casa, mas andar em outros ambientes era outra coisa, mesmo assim, estava indo muito bem. Coluna reta, passos firmes, uma perna na frente da outra em casa passo, bumbum pra um lado e pro outro, cabeça erguida e expressão de ensaio fotografico sensual no rosto. Quando passei, pela porta, vi que o segurança me olhou, mas não com reprovação, mas com desejo. Parece que acertei no look.

Nos corredores entre as pessoas não chamei tanto a atenção quanto pensei que fosse. Eu estava realmente gostosa, nem acreditei quando passei na frente do espelho de uma loja de roupas. Aquela calça lycra jeans levanta bumbum com o salto me deixaram uma verdadeira mulher. A blusinha branca mostrava o contorno dos pequenos seios e a barriguinha magra fazia eu ter uma cinturinha de dar inveja. De bunda empinada, praticamente todos os homens me olhavam. Passei por dois que estavam juntos e vi pelo reflexo de um vidro que ambos olharam pra trás quando cruzaram comigo. Ouvi um "nossa!" de dois garotos, outro não parava de olhar minhas pernas. Algumas mulheres me olhavam também dos pés a cabeça. Minha altura me fez um mulherão de dar inveja pra muitas realmente. Aquilo tudo me deixou muito excitada.

Era hora de aproveitar e fazer compras como uma mulher de verdade e não mais comprar peças pela internet com medo de não servir ou não gostar. Comprei calcinhas lindas de renda, fio dental, baby doll, camisola, uns dois sutiãs, um biquini e dois vestidos. Só na hora de passar no caixa a funcionária deve ter percebido, pela voz, é claro, mesmo que estivesse mais fina por conta dos hormônios,  mas eu não estava mais ligando, estava muito satisfeita com o resultado de tanto esforço que levou tanto tempo.

Saindo da loja, me dei conta que precisava ir ao banheiro, mas qual deles? Na cara de pau, fui em direção ao feminino. Entrei, usei e ninguém desconfiou. Fazer xixi sentada no banheiro feminino era a melhor sensação do mundo. No espelho, retoquei a maquiagem, arrumei o cabelo e saí. Nem acreditei que realizei uma das minhas fantasias que era sair de casa de mulher. Uma pessoa ou outra deve ter percebido, mas, o que importava? Não sabiam minha verdadeira identidade e se me vissem como menino, não poderiam associar a Suzan com ele.

Parei na praça de alimentação pra tomar um sorvete antes de ir embora. Sentei em uma cadeira junto ao para peito, ao lado de uma escada rolante. A minha frente muita gente passava pelo corredor. Como uma verdadeira moça, sentei de pernas cruzadas e comecei a literalmente chupar meu sorvete de casquinha. Afinei ele com as chupadas, colocando todo dentro da boca. Era pra provocar mesmo pois aquela hora eu já havia perdido a vergonha, já havia me soltado. Passear em um shopping no fim de semana montada faria qualquer outro teste ser muito fácil.

Uma das fantasias foi realizada, mas a que eu mais queria ainda não. Queria ser feita mulher na cama também. Voltei pra casa pensando nisso enquanto trocava de roupa novamente no carro, totalmente satisfeita pela manhã agradável comigo mesma.
Próxima parte da história espero estar acompanhada...


Add no face, clique no meu nome ;)    Suzan Ninfa


Parte 1                                                                                                                                Parte 3



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