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quinta-feira, 24 de maio de 2018

Vida de uma Crossdresser - O Inicio

Boa tarde amores!

Estou começando a escrever um conto sobre mim, mas não vou me expor, então tudo o que está escrito aqui tem verdades e fantasias inventadas por mim, como se fosse a minha vida real misturada com a vida ideal que eu queria ter. Hoje  sou mais velha, quase casa dos 30, mas a personagem como disse, sou eu em uma vida diferente da que vivo hoje, é uma ficção que imaginei e estou montando aos poucos a história de uma vida normal na cidade de São Paulo, sem riquezas, com dificuldades comuns, sonhos, conquistas, decepções, enfim, uma paulistana nascida no corpo errado talvez. Que seja um pequeno entretenimento para as amigas que infelizmente assim como eu, não podem sair do armário, não podem assumir a bissexualidade ou a homossexualidade e também para os amantes dessas lindas e fogosas damas.

Esse não é um conto erótico somente, é a vida relatada com foco na parte sexual da personagem. O Início é uma introdução para melhor conhecer a Suzan que eu gostaria de ser, mas que nela contém sonhos de muitas outras crossdressers que vivem uma vida sozinha, com medo de se revelar.







                                                                      O Inicio




Sou homem, mas também sou mulher quando quero. Se pudesse, me transformava na mulher que tenho dentro de mim assim que quisesse e voltava a ser o menino que nasci e sou. Por causa do preconceito que existe hoje em dia com tudo o que não é comum, eu me torno mulher em segredo sempre. Não deixo de realizar minha fantasia, mas só quem eu quero que saiba, sabe.
Quando me torno mulher, não desejo ter uma vagina, mas esqueço meu órgão sexual masculino completamente pois ele é a única coisa que me faz homem nesse momento, ou pelo menos tento.
22 anos, morena de pele bem clara, 1,70 de altura mais ou menos e 65 kg, me orgulho do corpo que tenho. O que me deixa mais feliz é não ser tão alta e ter um peso ideal. Deixei o cabelo preto crescer até um pouco abaixo dos ombros. Nunca usei uma peruca, nem nunca quis. O cabelo pelo menos é algo que se pode ter como menino sem levantar suspeitas. Bumbum avantajado e pernas um pouco grossas, cintura afinada e seios com um pouco de volume. Os braços quase sem pelos, mãos delicadas e unhas feitas, mas sem esmalte, apenas uma base. Como eu consegui tudo isso? É aí que a história começa.

Desde quando era pequeno, me imaginava como mulher. Queria saber como era ter seios e uma bunda grande, me maquiar, ter as unhas lindas e principalmente me sentir desejada por homens. Era só um pensamento que foi perdurando ao passar dos anos, mas que me fazia ficar muito excitado. Me relacionei somente com mulheres, mas sempre mantendo esse pequeno fetiche em segredo comigo.
Nunca fui muito masculino no meu jeito de ser. Gestos e fala me incomodavam um pouco pois não queria ser assim, nunca imaginava que me tornaria uma crossdresser e nem sabia que isso existia, mas aceitei meu jeito e pelo menos sempre fui bem aceito com as mulheres com quem me relacionava.

Um belo dia quando ainda era adolescente, estava em algum aplicativo de relacionamento no celular quando me enviaram uma solicitação, mas na foto era apenas uma bunda e o nome de mulher. Uma linda bunda por sinal, então aceitei.

Após alguns minutos de conversa, ela me revelou que era uma crossdresser, mas eu não sabia bem o que era isso, então ela me explicou e eu sem preconceito algum continuei a conversar normalmente, até que ela me pediu uma foto da minha bunda também. Nunca tinha feito isso, mas como a conversa fluía bem, me tratou com educação e me interessei no assunto, resolvi dar esse presente.

Fui no banheiro, abaixei a cueca e comecei a tirar fotos. Quando vi, gostei, achei meu corpo bem feminino e senti tesão só de imaginar em mandar essas fotos pra alguém ver, então eu mandei. Receber elogios de um homem mexeu comigo de uma forma diferente. Depois de um pouco conversar, ele me pediu mais fotos, e eu mandei. Estava adorando a brincadeira, divertido e excitante o momento pois descobri uma parte de mim que nunca tinha prestado atenção, estava pensando em coisas que nunca havia pensado antes, um novo tesão.

A conversa fluía bem, mas ele queria agora fotos minhas com lingerie. Eu não demorei em pegar roupas íntimas emprestadas das irmãs e correr para o banheiro atender o pedido. Modéstia à parte, minha bunda ficou linda de calcinha, e como já tinha uma cintura definida, enganava qualquer um. Bem, a partir deste dia, descobri meu lado mulher que estava inativo, mas que só precisava de um empurrãozinho para ser liberado.

O novo mundo das crossdressers estava me fascinando, cada vez mais que eu pesquisava sobre, falava com pessoas, me via no espelho... Mas o medo estava sempre lá também. E se alguém me pega vestindo uma lingerie, acha alguma foto minha na internet ou algo assim? Eu não sei o que faria, mas eu não deixei o medo me dominar, bastava seguir algumas regras importantes para não misturar a minha vida pública com a vida de fetichista, e isso vem sendo assim até hoje.

Depois de algum tempo, tirar fotos já não bastava. Com tantos homens me desejando pela internet, me peguei pensando no que eles fariam comigo, e acabei gostando do que pensei. Já havia visto alguns se masturbando enquanto me viam pela webcam, mas me imaginar fazendo sexo anal foi de mais, explodia de tesão. Tudo caminhava bem e meu interesse pelo órgão sexual masculino só aumentava. Ficava encantada ao ver membros de diferentes tamanhos e formatos, mas a imagem de homem não me atraía. Gostava de ver um pau, mas não achava homens bonitos. Atração zero. Se tivesse que ir pra cama com um, eu teria que estar bem excitada. Beijo na boca nem pensar! Mas aceitaria tranquilamente que aproveitassem do meu corpo. Um belo dia não estava me aguentando depois de ter pensado muito no assunto na cama antes de dormir, comecei a alisar o bumbum sentindo a pele macia recém depilada. Apertei uma nádega e com a mesma mão, o dedo do meio massageei o cú. Senti um prazer indescritível e quase acabei tendo um orgasmo, mas fui ao banheiro pra me aliviar e poder dormir.

Via os perfis no Facebook das CDs e percebi que tinha que dar um nome a mulher que estava crescendo em mim. Nem precisei pensar muito, o nome Suzan veio naturalmente, como se ela já estivesse lá só esperando para se revelar. Criei meu perfil secreto e adotei o nome. Coloquei minhas fotos na internet rezando para não dar problema, e realmente não deu, pelo contrário, ganhei fãs, centenas deles. Recebi muitas e muitas solicitações de amizade e não dava conta de dar atenção a todos. Era algo surreal, eu era um menino e agora centenas de homens me queriam... o pior é que eu estava adorando.

Queria melhorar minha aparência, então decidi deixar o cabelo crescer. No começo foi difícil me acostumar, mas depois que pegou um certo comprimento, acabei gostando, e muito. Minha bunda era bonita, mas ainda não era uma bunda de mulher. Pesquisei sobre exercícios para aumentar o tamanho dos glúteos pela internet para fazer em casa mesmo. Fiz incansavelmente, mesmo não vendo resultado por muitos dias, mas a fita métrica dizia o contrário, estava aumentando sim, lentamente, mas estava, o que me motivou a continuar e até a intensificar os treinos. As coxas também começaram a engrossar e cada vez que me olhava no espelho, sentia tesão pelo que via.

Já alguns anos depois, decidi que precisava ter mais privacidade, e a idade já me permitia sair de casa. Fiz o possível e o impossível para conseguir um emprego descente que me desse condições de alugar um canto pra mim, mas só me dei bem mesmo no ramo de telemarketing. Consegui uma promoção e isso foi só o que eu precisava para começar a conquistar minhas coisas. Aos poucos fui comprando eletrodomésticos, móveis e outras coisas que iria precisar, que deixava tudo guardado na casa de uma avó minha. Ela tinha uma casa grande e morava só e aceitou me ajudar.

Durante esse tempo, já estava admirando as transexuais. Adorava ver vídeos pornô com elas, me masturbava quase diariamente enquanto massageava o cu. Pensava em ser uma, queria ter aquelas formas femininas, mesmo tendo um pau entre as pernas. Isso me motivou a ir atrás de hormônios. Foi uma decisão difícil pois se eu tomasse hormônios, meu corpo sofreria alterações. Eu sabia que desenvolveria seios, o que era bom por um lado, mas se assim fosse, eu teria que ser discreta ao máximo para que ninguém percebesse. Cheguei a conversar com uma trans que me explicou como foi sua transformação. Ela havia usado hormônio adesivo. Era só colar na pele e pronto, mas errei em não ter um acompanhamento médico. Tomar hormônios sem orientação é perigoso, mas tive uma sorte que não recomendo a ninguém testar.

Tomava hormônios com pouca frequência pois não queria ficar com corpo de mulher, mas queria algumas mudanças apenas. Meus seios começaram a doer, como já sabia que iria acontecer, mas suportei. Depois começaram a inchar, então diminui a frequência dos hormônios. A pele ficou mais macia, meus cabelos ficaram melhores, os quadris aumentaram e fiquei mais feminina. Isso tudo me preocupou um pouco. Ainda dava pra andar de camiseta normalmente, mas os bicos dos seios estavam ficando mais pontudos, era um caminho sem volta, mas estava determinada. Comprei alguns tops bem discretos para usar por baixo da camisa, assim não ficava tão aparente.

O peso estava aumentando, estava ficando gordinha, mas não com sobrepeso, apenas alguns quilinhos a mais, o que fez minhas pernas ficarem mais grossas. Amei a transformação, estava ficando gostosa, mas faltava muito, ainda não havia me depilado inteira. Tinha a necessidade de usar bermuda em casa em dias de calor pois ainda morava com minha família. A menina que queria se libertar teria que esperar mais um pouco.

Finalmente com 21 anos, minhas coisas prontas, dinheiro guardado, encontrei meu local pra morar sozinha e me libertar. Um apartamento em um pequeno condomínio. Nada sofisticado, em um bairro comum, o que cabia no orçamento. Logicamente alugado, mas valeria muito a pena. Me mudei e ali começaria uma nova vida, a vida de uma nova mulher ainda inexperiente, mas corajosa e determinada a passar por cima de preconceitos e dificuldades em busca da sua felicidade.


Add no face, clique no meu nome ;)    Suzan Ninfa

Parte 2






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